terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

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O drama de recomeçar a vida

O capim e o silêncio ao redor não escondem a história ainda por escrever do bairro onde apenas se ouve o chilrear dos pássaros.

O capim e o silêncio ao redor não escondem a história ainda por escrever do bairro onde apenas se ouve o--------- dos pássaros. As portas, os vidros fechados e o cheiro de tinta fresca indiciam que a maior parte das habitações permanece desabitada.
E os actuais habitantes contam-se pelos dedos e nem se conhecem.
É assim a vida no Zango IV, onde os novos inquilinos provenientes de várias zonas de Luanda, vão recomeçar as suas vidas, como Estrela Domingos, uma viúva com 39 anos e mãe de cinco filhos.
No último fim-de-semana, a senhora trocou as buzinas de carros e luzes da avenida Deolinda Rodrigues, entre o Kilamba Kiaxi e o Cazenga, pelo silêncio e a escuridão que ainda se faz sentir nas proximidades da comuna do Calumbo. A casa em que vivia foi derrubada para que se dê--------------- à construção de uma das partes da esperada Via Expressa entre Luanda e Viana.
Entramos aqui numa noite. A área está boa. Mas sentimos a falta de luz, porque a água tem sido abastecida pelo Governo”, contou a viúva, que recebeu uma casa com três quartos, sala, cozinha e casa de banho, com dimensões maiores que a anterior.  Mas a energia eléctrica está longe de ser a única coisa de que sente a ausência. Também está condoída com o facto de o filho mais velho, com 20 anos, ter ficado com os seus parentes em Luanda para dar continuidade aos estudos. Por isso, não acompanhou a mãe e os restantes irmãos, dois quais parece terem perdido o ano lectivo por ainda não existir uma------------ no novo bairro.
Apesar das contrariedades, Estrela Domingos está convencida de que “já não há possibilidade de voltar” e o------------- é para frente.
Montou uma pequena------------- de fronte à sua casa, onde tem à disposição dos pouquíssimos vizinhos, produtos como sabão, fósforos, peixe seco, fuba de milho e arroz. Mas entre sábado, 5, e terça-feira, 7, tinha conseguido somente 100 Kwanzas com a venda de algumas caixas de-----------, ao contrário dos quatro, cinco ou seis mil Kwanzas que arranjava com a comercialização ilegal de gasolina, gasóleo e óleo de travões.
Sobre o antigo negócio, Estrela recordou, nostálgica: “quando havia Dikomba (fases em que há muita procura dos produtos e boa venda) podíamos fazer 30 ou 40 mil Kwanzas por semana”.
Para contrapor a escassez de alimentos, que já se faz sentir no seio da sua família, a senhora perspectiva continuar com a venda de combustível naquela zona, onde não há energia eléctrica. Nem sabe quando vai chegar, porque muitas das casas estão sem instalação eléctrica.
Vou continuar com o negócio da gasolina e vou passar a buscar gelo para vender gasosa e cerveja”, afirmou a senhora. Ela não imagina sequer que a concorrência no sector dos refrigerantes poderá estar também a seis casas da sua, na rua 5-E, onde vive ,deste o último fim-de-semana, a jovem Ana José, 19 anos, e mãe de dois filhos.
------------------ satisfeita com a casa que recebeu, com as mesmas dimensões da sua provável concorrente comercial, Ana José, que tinha o filho mais novo ao colo, garantiu que gostou das condições que encontrou: “Lá vendia e aqui também vou continuar a vender cerveja. Acho que vai dar certo”, revelou a jovem, referindo-se a actividade que desenvolvia num dos bairros próximos à fábrica de cigarros FTU, onde esteve durante cinco anos.
Com o argumento de que as panelas esperavam por ela, Ana não quis contar mais nada sobre a nova vida, em que está há dois dias à procura de gás butano e não tem luz para conservar os frescos. Atirou a bola ao esposo, Miguel de Sá, 23, que não teve dúvidas ao abrir o jogo: “deixamos muita coisa e vamos do--------. Mas estou agradecido pela casa, porque estava num quarto e uma sala. Aqui tenho três quartos, cozinha e casa de banho”.
No bairro em que viviam, Miguel de Sá sustentava a família com os rendimentos provenientes do conserto de motorizadas. Agora não pensa abrir um negócio do género na nova área, porque não seria rentável, segundo o rapaz.
Nos primeiros dias de------------- no local, Sá diz ter observado apenas duas motorizadas em todo o Zango IV. A sua e a de um vizinho. É algo que para ele prenuncia maus resultados se apostar montar uma oficina.
A solução passa por continuar a mecânica, mas regressando diariamente ao bairro Anangola, nos arredores do Shoprite do Palanca.
Procurei serviço aqui, mas não encontrei nada. Tenho alguns clientes que me ligam de Luanda e é para lá que vou para conseguir algum dinheiro. Mas antes das 15 horas devo regressar, porque a via é muito complicada, sobretudo para mim que ando de----------”, explicou o marido de Ana José



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