Agora vamos preencher as lacunas com as preposições e artigos seguintes. Podem estar repetidos.
de, para, a, se, por, o, ou , no,
ao, e, até, do,
Pergunta intempestiva: quando vivemos?
por ANSELMO BORGES20 agosto 201151
comentários
Como chegámos.............. aqui? As
razões são incontáveis. Mas não me canso …........ repetir que
a multiplicação acéfala de instituições de ensino superior foi
fatal. O dinheiro corria............. rodos e as pessoas
interiorizaram que a fonte não secava, e instalou-se um consumismo
pateta, estimulado........... cartões de crédito, que os bancos
davam a engolir. E voava-se ….......... crédito para férias em
Cancún. E multiplicaram-se auto-estradas, talvez porque aí era mais
fácil corromper--------------- ser corrompido. E não se investiu
suficientemente.......... capital que não se corrompe e que ninguém
rouba: o saber, a cultura, o chamado capital humano. As pessoas
foram-se encostando........... Estado, pai providente e aparentemente
rico. Com políticos menores, as dívidas foram crescendo, crescendo,
---------- os credores começarem a gritar que exigiam que fossem
pagas.
Agora, é ----------- esfola. Impostos,
mais impostos, novos impostos. E ---------- desemprego a aumentar. E
a pobreza e também a fome.
E a maioria da gente a pensar que mais
algum tempo --------- sacrifícios e voltaremos -------- sabor da
abundância. Quem disse? Afinal, quem manda …....... decide? Como é
possível que o mundo entre em terramoto por causa de uma nota de uma
agência de rating? Mas, sobretudo, ainda se não viu que o
"trabalho" é um bem escasso, que será necessário, de um
modo......... outro, distribuir? Acima de tudo: como é que
ainda............. não percebeu que, num mundo limitado, não é
possível um progresso ilimitado? E toda a gente a correr e a
desfazer-se em stress e angústia............... trabalhar aqui e ali
e não soçobrar na avaliação. Porque, agora, a avaliação é
palavra de ordem, como a concorrência. É preciso concorrer,
competir. E ninguém pergunta: produzir ------------ quê e para quê
e para quem? Precisaremos de tanta quinquilharia produzida?
Mas agora é a ambição - foi sempre,
mas não como agora. Ora, lá está a Escritura, na Primeira Carta a
Timóteo: "Nada trouxemos ------------ mundo e nada podemos
levar dele. A raiz de todos os males é a ganância...............
dinheiro. Arrastados por ele, muitos se enredaram em muitas
aflições."
Não precisaremos de viver mais
moderadamente e, para lá …...... ter, buscar o ser e ser? Já há
muito, o matemático e filósofo, Prémio Nobel da Literatura, B.
Russell escreveu que bastaria trabalhar quatro horas …........ dia,
e o físico H.-P. Dürr, Prémio Nobel alternativo, disse que
precisaríamos apenas de um terço do nosso tempo de trabalho
---------- produzirmos o que é realmente importante. O outro tempo
seria para a cultura...
RESPUESTAS:
Pergunta intempestiva: quando vivemos?
por ANSELMO BORGES20 agosto 201151
comentários
Como chegámos até aqui? As razões
são incontáveis. Mas não me canso de repetir que a multiplicação
acéfala de instituições de ensino superior foi fatal. O dinheiro
corria a rodos e as pessoas interiorizaram que a fonte não secava, e
instalou-se um consumismo pateta, estimulado por cartões de crédito,
que os bancos davam a engolir. E voava-se a crédito para férias em
Cancún. E multiplicaram-se auto-estradas, talvez porque aí era mais
fácil corromper e ser corrompido. E não se investiu suficientemente
no capital que não se corrompe e que ninguém rouba: o saber, a
cultura, o chamado capital humano. As pessoas foram-se encostando ao
Estado, pai providente e aparentemente rico. Com políticos menores,
as dívidas foram crescendo, crescendo, até os credores começarem a
gritar que exigiam que fossem pagas.
Agora, é a esfola. Impostos, mais
impostos, novos impostos. E o desemprego a aumentar. E a pobreza e
também a fome.
E a maioria da gente a pensar que mais
algum tempo de sacrifícios e voltaremos ao sabor da abundância.
Quem disse? Afinal, quem manda e decide? Como é possível que o
mundo entre em terramoto por causa de uma nota de uma agência de
rating? Mas, sobretudo, ainda se não viu que o "trabalho"
é um bem escasso, que será necessário, de um modo ou outro,
distribuir? Acima de tudo: como é que ainda se não percebeu que,
num mundo limitado, não é possível um progresso ilimitado? E toda
a gente a correr e a desfazer-se em stress e angústia para trabalhar
aqui e ali e não soçobrar na avaliação. Porque, agora, a
avaliação é palavra de ordem, como a concorrência. É preciso
concorrer, competir. E ninguém pergunta: produzir o quê e para quê
e para quem? Precisaremos de tanta quinquilharia produzida?
Mas agora é a ambição - foi sempre,
mas não como agora. Ora, lá está a Escritura, na Primeira Carta a
Timóteo: "Nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele. A
raiz de todos os males é a ganância do dinheiro. Arrastados por
ele, muitos se enredaram em muitas aflições."
Não precisaremos de viver mais
moderadamente e, para lá do ter, buscar o ser e ser? Já há muito,
o matemático e filósofo, Prémio Nobel da Literatura, B. Russell
escreveu que bastaria trabalhar quatro horas por dia, e o físico
H.-P. Dürr, Prémio Nobel alternativo, disse que precisaríamos
apenas de um terço do nosso tempo de trabalho para produzirmos o que
é realmente importante. O outro tempo seria para a cultura...
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